sábado, 28 de março de 2009

Modas de Viola -Tão perto e tão distante

Darko Rundek - Croácia


Almir Sater - Brasil

domingo, 22 de março de 2009

Esbjörn Svensson



Svensson nasceu em 16 de Abril de 1964 em Västeras, Suécia.
Filho de uma pianista dedicada à música clássica e de um pai entusiasta do jazz, Esbjörn Svensson começou sua vida musical na adolescência, quando montou com seus colegas de escola uma banda de rock. Depois desta fase, Esbjörn Svensson estudou piano clássico antes de se entregar ao jazz. Não é à toa que Svensson produziu um jazz que incorporou rock contemporâneo, elementos da música clássica, e que tem traços melódicos significativos da música folclórica escandinava.
Esbjörn Svensson era o líder do Esbjörn Svensson Trio, Esbjörn Svensson (piano), Dan Berglund (double bass) e Magnus Ostrom (bateria). O Trio que era popularmente conhecido como EST teve 12 álbuns gravados. Em seus últimos trabalhos o trio estava experimentando a integração do eletrônico no contexto acústico do jazz.
Infelizmente, em junho de 2008, aos 44 anos, Svensson sofreu um acidente fatal durante um mergulho.
A sua premiada obra, e o seu nome reconhecido como um dos melhores do jazz ficaram, e ainda serão bastante ouvidos por esse mundo afora.




Vale a pena ver, também, esse outro vídeo deles, que não está disponível para a incorporação, mas pode ser visto diretamente no Youtube.
Goldwrap

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=5mr9Ahdvpbo

É feia. Mas é realmente uma flor.


Foto: Ana Lasevicius

Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotada

ilude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

garanto que uma flor nasceu.


Sua cor não se percebe.

Suas pétalas não se abrem.

Seu nome não está nos livros.

É feia. Mas é realmente uma flor


A Flor e A Náusea (trecho do poema)

Carlos Drummond de Andrade

.

Cestas no Sábado

.

Foto: Ana Lasevicius

Sábado, região da 25 de março, a caminho de um encontro de colecionadores de carrinhos (miniaturas). Trânsito, gente de tudo que é canto do Brasil e do mundo!
.

Mummenschanz - Sem Palavras



A trupe foi fundada na Suiça, em 1972, pelos atores Bernie Schürch, Andres Bossard (1947-1992) e Floriana Frassetto. Mummenschanz trabalha com máscaras bizarras feitas de diversos tipos de materiais e de objetos de uso cotidiano, como fita crepe, saco de papel, bloco de papel, caixa de papelão, massa de modelar etc. Máscaras tridimensionais, modeláveis, esculturas que transformam os atores do Mummenschanz em personagens mutantes. A mímica, a coreografia, a luz, a sombra, e a sonoplastia fazem parte do roteiro sem palavras deste teatro de máscaras que já tem quase quatro décadas de sucesso. Eles estiveram no Brasil na década de oitenta.
Hoje o grupo é formado por Floriana Frassetto (Itália / E.U.A.), Bernie Schürch (Suíça), Raffaella Mattioli (Itália) Jakob Bentsen (Dinamarca) e Ueli Riegg ( diretor técnico e designer de luz, Suíça).

terça-feira, 17 de março de 2009

Laranja Madura



Viva Ataulfo Alves!
A versão de Laranja Madura em Hebraico é apresentada por Uri Harpaz, músico e compositor que viveu durante um bom tempo no Brasil. A música faz parte do disco Um Belo País Tropical lançado por ele em 1977.
Gostou, quer ouvir trechos do disco?
"Um Belo País Tropical"
Vale conferir!

quinta-feira, 12 de março de 2009

UrSonate



O prefixo UR em alemão refere-se ao princípio de algo, à origem.
Ursonate é uma sonata que celebra a voz. As palavras surgem quase acidentalmente, o significado quem dá é o som, é a voz humana com suas variações tonais, com suas oscilações, seus engasgos, suas gagueiras, ritmadas, interrompidas, repetidas. UrSonate é a sonata original, aquela feita de sons primais. Antes da linguagem. Letras escritas no papel são apenas representações gráficas, aguardam um solista que lhes dêem vida.
Para cada leitura cabe uma interpretação.
Ursonography - A nova UrSonate
Usando um computador com um programa de reconhecimento de fala, um artista de animação gráfica dá movimento aos sons interpretados pelo solista. O artista produz imagens com as letras dos sons emitidos. As letras que formam palavras, sem sentido linguístico, giram, mudam de escala, despencam, se amontoam, se apagam, enfim, é uma criação imagética baseada na emoção sonora, na vibração e ritmos da interpretação poética. Uma câmera capta a imagem do solista e o computador une essa imagem à animação gráfica, chamadas, no caso, de legendas inteligentes, pois interagem com a performance, tudo criado e exibido em tempo real.
Neste vídeo, assistimos à interpretação do poeta e vocalista holandês Jaap Blonk em 2007, no Artefact Festival.

domingo, 8 de março de 2009

Grzegorz z Ciechowa, o Cidadão GC


foto - link

Mais uma do outro mundo, dessa vez uma composição que reúne música folclórica polonesa, eletrônico, coral de vozes infantis, acústico, uma doce flauta tocada pelo próprio Cidadão GC e, para completar, um solo de galo.
Imagens do campo contrastam com o som tecnológico. Coisas simples e gente humilde que sabe viver com o essencial, num ritmo de vida lembrado nas trilhas percorridas por uma bicicleta, que cortam o campo. Lindo!



Grzegorz z Ciechowa, polonês, nasceu em 29 de agosto de 1957 e faleceu em 22 de dezembro de 2001, em Varsóvia. Flautista e pianista com formação jazzística, compositor e poeta, Cidadão GC foi líder e vocalista do grupo Republica. Artista popular, Grzegorz z Ciechowa, recebeu várias homenagens póstumas em seu país. Hoje, há na Polônia um prêmio em seu nome que prestigia o talento de jovens músicos.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Palindrome - Palíndroma - Palíndromo

Palíndromo - Ana Palíndroma
É incrível podermos fazer com a imagem aquilo que a memória faz dentro da nossa cabeça (grande caverna).
Mais incrível é perceber que a história da gente contada de trás pra frente ou de frente para trás tanto faz, porque o que conta mesmo é o agora, e o agora jaz. A cada segundo, a cada milésimo de segundo, o agora aqui e acolá jaz.
E o que a gente sabe é aquilo em que a gente acredita, e nem sempre aquilo que a gente comprova. Então, se sou Ana ou anA, ou ainda ana ou ANA não dá para provar. Acredito que tenho um nome, por isso atendo por ele sempre que alguém me chama. E se alguém me chama pelo meu nome, é porque deve acreditar que me chama como deve chamar, Ana, anA, ana , ANA, tanto faz, o que conta mesmo é acreditar. Porque o agora a cada segundo, a cada milésimo de segundo aqui jaz.


Um palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN; Enzima de restrição) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como o espaços entre palavras.
A palavra "palíndromo" vem das palavras gregas palin ("trás") e dromos ("corrida").

O filme Palíndromo ganhou os prêmios de Melhor filme de cuta-metragem, melhor diretor: Philipe Barcinski, melhor montagem: Raimo Benedetti, e ainda recebeu o Prêmio da Crítica, em 2001, no Festival de Gramado.
Já faz algum tempo que assisti Palindromo, provavelmente no Canal Brasil (não lembro ao certo a emissora), gostei muito, e agora estou tendo a honra de ser aluna do montador Raimo Benedetti.

domingo, 1 de março de 2009

O Assim Chamado - Socalled



Ele tem cara de gênio. Mas, quem vê cara não vê coração.
Tudo bem! Basta ouvir.
Socalled é genial, manda bem cantando, tocando, compondo, fotografando. Dá vontade de trazer para o Brasil “O Assim Chamado”, “Socalled”, Josh Dolgin!